A sétima porta. O último romance de Richard Zimler é o primeiro deste autor em que me atrevo a mergulhar. Apesar de outras leituras em perspectiva, A Sétima Porta passou todos os outros livros que tenho "em fila de espera" à frente. A razão talvez seja o romance passar-se em Berlin, cidade especial de que gosto profundamente e de que tantas vezes me recordo. Também o facto de Zimler ter sido meu Professor ( um dos poucos que no meu íntimo distingo com P maíusculo) incentivou a decisão de começar a ler este grosso livro.
A experiência tem sido boa. Sinto curiosidade em prosseguir as "aventuras" de Sophie, jovem berlinense que tem como irmão uma criança autista, e como vizinho um misterioso judeu, de nome Isaac Zarco, descendente de portugueses. O romance passa-se nos anos de ascensão de Hitler ao poder...
A experiência tem sido boa. Sinto curiosidade em prosseguir as "aventuras" de Sophie, jovem berlinense que tem como irmão uma criança autista, e como vizinho um misterioso judeu, de nome Isaac Zarco, descendente de portugueses. O romance passa-se nos anos de ascensão de Hitler ao poder...
Um comentário:
Como já comentámos é curiosa a coincidência de eu também andar a ler – aliás, corrijo: ter andado a ler até ontem! – “A sétima porta” de Zimler. Diferentemente do Duarte não contactei com o autor. Conheço-o de entrevistas e dos livros. Na verdade eu li-os todos. Comecei com o “Último cabalista de Lisboa”, onde se inicia a história da história da família judia Zarco numa Lisboa quinhentista que assiste ao início da perseguição dos judeus na sequência do édito de D. Manuel I. Acompanhei-o a ele e aos descendentes daquela família num Porto liberal de oitocentos, e numa América no dealbar da sua história independente e ainda dominada pela escravatura, em "Meia-noite ou O princípio do mundo". Reencontrei-o em "Goa ou o Guardião da Aurora" sobre o domínio português por terras do Oriente. Tudo, tal como “A sétima Porta” romances históricos com uma forte vertente policial em que o suspense é um dos principais ingredientes e com um apurado retrato das épocas em que a aacção se desenrola.
Também li "À Procura de Sana", obra num registo é diferente - é um relato jornalístico empolgante de acontecimentos vividos pelo autor. Zimler narra, na primeira pessoa, um conjunto de factos que se relacionam com o 11 de Setembro de 2001. Curiosamente, no ano passado, escrevi no T&L um post sobre esse livro precisamente – sem me ter apercebido da coincidência – no dia 11 de Setembro!
PS - Leia depressa! O stock de revistas e jornais, para quem deles vai precisando, é finito! :-))
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